sábado, 9 de maio de 2015

A “mais doce” vitória dos conservadores. Aprende, Brasil

Blogs e Colunistas

08/05/2015
 às 13:00 \ BrasilCulturaMundo

A “mais doce” vitória dos conservadores. Aprende, Brasil

Cameron BibiHoje o mundo acordou “ultra” de novo.
Meses após a vitória de Benjamin Netanyahu em Israel, o primeiro-ministro David Cameron “surpreendeu” os “especialistas” da Globo News e venceu lindamente no Reino Unido.
Os conservadores conquistaram 330 dos 650 assentos parlamentares e agora podem governar sozinhos.
Quem mandou os trabalhistas guinarem à esquerda?
Eles perderam 26 assentos, em uma das piores surras de sua história.
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O líder do partido, Ed Miliband, foi o primeiro a renunciar. Os líderes Nigel Farage (que nem sequer se elegeu), do Ukip, e Nick Clegg, do partido Liberal Democrata, também renunciaram.
Ao comemorar o resultado dos Tories, Cameron disse que era a “mais doce vitória dentre todas”.
Docinha mesmo: gerou três renúncias em menos de uma hora.
O PSDB (risos) já devia saber que o conservadorismo de verdade não só vence, como pode pedir música no Fantástico.
Outra boa notícia é que Boris Johnson se elegeu para o Parlamento e, certamente, deixará a House of Commons mais animada.
O prefeito de Londres foi elogiado pela última vez neste blog quando elogiou o prefeito muçulmano de Rotterdam após ele dizer na TV que imigrantes muçulmanos que não apreciam o modo de vida nas civilizações ocidentais podem fuck off”.
Sim, sim. Somos todos “ultra”, sabe como é.
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“Parabéns a David Cameron por uma impressionante vitória e a renovação do mandato. Estou ansioso para trabalhar com você em objetivos comuns de paz e prosperidade”, escreveu Netanyahu no Facebook.
Para a Folha de S. Paulo, o Jornal Nacional e a Globo News, desejo uma Feliz Páscoa atrasada.
Aprende, Brasil.
Conservadores
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Cuidado com os falsos conservadores! Neocons e suas crueldades esquerdistas contra os cristãos

Cuidado com os falsos conservadores! Neocons e suas crueldades esquerdistas contra os cristãos

Julio Severo
Recebi um relatório ontem de Peter LaBarbera, uma das maiores vozes cristãs contra a agenda gay nos EUA, de que ele fora detido pela polícia de imigração quando entrou no Canadá. Fizeram uma busca intensa em seu telefone, notebook e pertences.
Não, não. LaBarbera não é um terrorista islâmico. De acordo com a Gaystapo e as turbas politicamente corretas, ele é pior: ele é “homofóbico” — um termo vago que pode ser livremente interpretado para se referir a criminosos ou meramente cristãos que citam versículos da Bíblia que condenam pecados homossexuais.
Os agentes canadenses confiscaram de LaBarbera uma cópia de DVD de um novo documentário russo chamado “Sodoma” como potencial “propaganda de ódio” em violação da lei canadense que proíbe materiais ou pessoas que podem potencialmente “incitar ódio” com base na “orientação sexual.”
“Sodoma,” que apresenta uma entrevista com o líder pró-família americano Scott Lively, do ministério Defend the Family International (Defenda a Família Internacional), apenas mostra a postura cristã tradicional de que a homossexualidade é uma perversão sexual.
LaBarbera estava entrando no Canadá para estar em seu próprio julgamento num tribunal porque sua manifestação pacífica em 12 de abril contra o aborto e a sodomia numa universidade pública canadense foi considerada “ódio.”
Ironicamente, o governo canadense que maltratou LaBarbera é o governo conservador de Stephen Harper, no poder há muitos anos. Os cristãos canadenses haviam votado nele para evitar maus-tratos da Esquerda contra os cristãos que se opõem ao aborto e à sodomia, e agora eles sofrem maus-tratos esquerdistas nas mãos de um governo conservador.
O Canadá “conservador” está se tornando um lugar perigoso para cristãos pró-vida e pró-família. Você pode com toda a liberdade protestar contra a sodomia e o aborto na Rússia, mas não no Canadá.

O amigo de LaBarbera

Passei meu dia ontem com um amigo americano de LaBarbera. Ele era o diretor de uma organização pró-família cristã num estado americano.
Vendo o avanço implacável da agenda homossexual e seus promotores, ele estava determinado a combatê-la sem concessões.
Mas algumas vozes “conservadoras” bem financiadas em seu estado achavam que concessões eram vitalmente importantes: “já que as organizações pró-família não poderiam permitir o ‘casamento’ homossexual, pelo menos deveriam deixar os ativistas homossexuais terem uniões civis.” Meu amigo de forma correta entendia que essas uniões civis eram um importante trampolim para pretensões mais elevadas, inclusive o “casamento” homossexual. Assim, ele resistiu a essas vozes, que vinham principalmente de grupos ligados aos neocons.
Então veio a batalha entre Barack Obama e Mitt Romney na última eleição presidencial dos EUA. As mesmas vozes diziam: “Romney é a única opção conservadora para derrotar Obama!” Conservadora? Meu amigo e outros conservadores reais sabiam que o primeiro estado a legalizar o “casamento” homossexual nos EUA foi Massachusetts, sob o governador Mitt Romney, que se tornou o primeiro governador americano a sancionar uma lei que transforma a sodomia em casamento oficial.

Satanás e Belzebu

Alan Keyes, um católico conservador, denunciou, num excelente artigo do WND, que a escolha entre Obama e Romney era realmente “Uma escolha entre Satã e Belzebu.” Esse artigo foi adaptado para a realidade brasileira em meu texto: “Uma escolha entre Satã e Belzebu na eleição presidencial do Brasil.”
Mas os neocons venceram. Eles disseram que era absurdo não apoiar Romney. A prioridade, diziam eles, era derrotar Obama.
Meu amigo foi removido da direção da organização pró-família porque cristãos conservadores foram enganados e levados a escolher Belzebu para derrotar Satanás… E enquanto ele estava mencionando para mim o relatório de LaBarbera sobre sua detenção por “homofobia,” ele me contou como os neocons são poderosos entre os conservadores dos EUA.
Os neocons têm muito mais poder político e dinheiro do que a maioria dos cristãos que se engajam em batalhas pró-família apenas para defender suas famílias. Mas os neocons têm interesses “mais elevados,” principalmente interesses ultranacionalistas às expensas de valores morais e cristãos.
O que acontece quando cristãos conservadores votam nos candidatos dos neocons? Só olhe para o governo “conservador” do Canadá e seus maus-tratos esquerdistas contra Peter LaBarbera.

“Conservadores” no Reino Unido

No Reino Unido, os cristãos também votam em conservadores para se protegerem desses maus-tratos esquerdistas. Mas o que é que eles conseguiram?
O governo britânico sob David Cameron, do Partido Conservador, aprovou uma lei que transforma a sodomia em casamento oficial.
Primeiro, a conversa “conservadora” política era: “vamos lutar contra o ‘casamento’ homossexual, mas pelo menos deixar os ativistas homossexuais obterem uniões civis.” Em seguida: “Agora, deixem que eles obtenham o ‘casamento’ homossexual!” Isso não é conservador. Isso é neocon, ou falso conservador.
Agora, de acordo com o WND, homossexuais britânicos estão processando para forçar as igrejas a casá-los! Tudo começou com um governo “conservador” fazendo concessões, concessões e mais concessões.
A próxima conversa será: “o ‘casamento’ homossexual não é importante. Os conservadores deveriam focar em assuntos mais importantes.” Importantes para os neocons, é claro.
Tanto o Canadá quanto o Reino Unido são referências relevantes para nossa compreensão de que votar em conservadores (ou falsos conservadores) não é uma solução. Pode se tornar outro grave problema.

Neocons e a perseguição aos cristãos

O governo “conservador” britânico segue os interesses dos neocons, não os interesses dos conservadores. De acordo com Murad Makhmudov e Lee Jay Walker, a perseguição aos cristãos vem no rastro das ambições dos neocons, que têm inflamado tortura e assassinato de cristãos no Kosovo, Líbia, Iraque, Síria e outras nações. Eles apontam que os EUA e o Reino Unido são as principais ferramentas dos neocons para facilitar a perseguição aos cristãos.
Então os neocons têm a capacidade de enganar os cristãos conservadores e levá-los a escolher seus candidatos “conservadores.” Em seguida, eles têm capacidade igual de impor maus-tratos esquerdistas aos cristãos em seus países enquanto ao mesmo tempo estimulam tortura e morte de cristãos em outros países.
Mesmo assim, os neocons sequestram os sentimentos conservadores em todos os lugares, enganando suas vítimas que os candidatos deles são melhores que seus inimigos.
Na recente eleição presidencial do Brasil, neocons americanos estavam ativamente envolvidos, conforme denunciado no artigo “Estrategista de Obama na campanha presidencial do Brasil.” O candidato deles era pró-agenda gay, mas os conservadores foram enganados para pensar: “A agenda homossexual não deveria ser importante agora.” A coisa importante era derrotar os inimigos dos neocons.
Nesse caso, como muitos brasileiros me contaram, se Obama estava com os neocons, ele é um herói!
Eu não compreendo por que os neocons são chamados de neo-conservadores, pois eles estão dispostos a apoiar qualquer causa, conservadora ou esquerdista, que avance a supremacia dos EUA.
Alan Keyes está certo. Candidatos esquerdistas não merecem nosso apoio. E definitivamente os candidatos dos neocons também não merecem.

Jesus e os governantes maus

Para um cristão conservador de verdade, há outra questão. Quando só os maus governam, os cristãos deveriam focar sua atenção apenas em prioridades espirituais: a pregação do Evangelho e a salvação dos pecadores.
Quando o Império Romano dominava Israel, Jesus nunca instigou seus discípulos sobre questões políticas. É claro que se há um candidato que não é anti-família, somos livres para apoiá-lo. Mas ambições políticas nunca foram a prioridade ou preocupação de Jesus. Ele nunca ficou obcecado sobre apoiar um governante mau contra outro governante mau. Aliás, ele nunca instigou seus discípulos nessas obsessões.
Quando estrategistas políticos manipulam os conservadores, penso em LaBarbera sendo detido por um governo conservador por sua postura cristã contra o aborto e a homossexualidade. Penso em meu amigo americano sendo removido da direção de uma organização pró-família porque neocons bem financiados acham que a supremacia das políticas americanas deveria também ter prioridade sobre questões pró-família. Penso nas igrejas britânicas sendo processadas para casar homossexuais. E penso nos cristãos na Síria e Iraque sendo degolados por causa do financiamento dos neocons dos EUA e Reino Unido aos degoladores islâmicos.
Nesta altura, deveríamos ter aprendido algo com o exemplo de Jesus e os ardis dos neocons.
Leitura recomendada:

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Venezuela, Foro de São Paulo, EUA, petróleo e outras questões para um conservador pensante

Venezuela, Foro de São Paulo, EUA, petróleo e outras questões para um conservador pensante

Julio Severo
“O Brasil se tornará uma Venezuela se votarmos em determinado partido,” é o que dizem muitos brasileiros desesperados.
O que foi necessário para que a Venezuela se tornasse o que é hoje? Mais de 90 por cento dos venezuelanos são católicos e, como todo o resto da Igreja Católica na América Latina, grandemente afetados pela Teologia da Libertação. O que então de longe mais facilitou a expansão do esquerdismo na América Latina não foi o Foro de São Paulo, mas a Teologia da Libertação e seus milhares de padres e bispos militantes vermelhos.
Se o Vaticano tivesse conseguido se impor contra o comunismo de seus padres e líderes latino-americanos, o Foro de São Paulo secaria em questão de poucos meses.
Mas o caso da Venezuela é mais complexo. Embora a Igreja Católica da Venezuela tenha falhado gravemente ao dar espaço para a Teologia da Libertação, houve, porém, uma grande oportunidade de matar todo o financiamento do comunismo de Hugo Chávez. Contudo, quem tinha poder de fazer isso nunca o fez.
Chávez elegeu-se no final de década de 1990, durante o governo de Bill Clinton, presidente esquerdista, abortista e homossexualista dos EUA.
Chávez continuou governando e expandindo seu comunismo na Venezuela e outros países latino-americanos durante o governo de outros presidentes americanos. Essa expansão foi sustentada pelos bilhões de dólares vindo da exportação de petróleo.
Não, o maior comprador do petróleo da Venezuela não era Cuba nem o Foro de São Paulo. Eram e continuam a ser os Estados Unidos.
Os governos americanos de Clinton, George Bush e Barack Obama sempre tiveram chance de dar uma paulada na expansão do comunismo na Venezuela, mas provavelmente achavam que a compra de petróleo era muito mais importante do que exterminar o comunismo.
Essa ganância por petróleo colocou bilhões de dólares nas mãos de Hugo Chávez, que usou para os interesses do Foro de São Paulo. Na prática, uma meta comunista com financiamento de vários governos (esquerdistas e conservadores) dos EUA.
Quero deixar claro que, fiel aos meus princípios pró-vida, sempre fui apoiador de Bush, que era contra a agenda abortista e homossexualista. Ele não era um defensor de Israel como era Reagan, mas pelo menos ele defendia interesses pró-família.
Quando Bush visitou o Brasil em 2007, a Globo me procurou para uma entrevista porque, de acordo com a jornalista, eu era um dos poucos brasileiros que apoiavam o presidente americano.
Se ele fosse candidato presidencial no Brasil, eu votaria nele apenas pelas credenciais pró-vida. Nessas credenciais, ele seria, de longe, melhor do que os candidatos presidenciais covardes e entreguistas do Brasil.
Mas Bush falhou feio. Quando terroristas sauditas atacaram o World Trade Center em 11 de setembro de 2001, Bush deveria, por obrigação moral, ter invadido a Arábia Saudita, não o Iraque.
Possivelmente, o que pesou nessa decisão impensada era que a Arábia Saudita era aliada dos EUA — e grande fornecedora de petróleo aos americanos.
Possivelmente nem fosse ideia do Bush invadir o Iraque para colocar seus poços de petróleo na órbita comercial dos EUA. Talvez fosse ideia dos neocons — neoconservadores americanos, que defendem a supremacia econômica e militar dos EUA custe o que custar — que dominam o governo dos EUA. Nesse caso, sob o peso dessa elite perigosa, Bush não tinha escolha.
No caso da Venezuela, os mesmos interesses podem ter pesado. Custa-me crer que Bush não sabia que os bilhões de dólares que os EUA davam para Hugo Chávez em troco de petróleo não estavam sendo investidos na expansão do comunismo e do Foro de São Paulo.
Se eu fosse presidente dos EUA, ordenaria a imediata cessação desse financiamento.
Talvez as elites neocons tenham dito para Bush: “Aqui quem manda somos nós. Queremos o petróleo venezuelano e que se dane quem está governando naquele país. Você pode ser pró-vida ou pró-aborto na Casa Branca, mas nas outras questões quem manda somos nós, entendido?”
Como sou um conservador pensante, sou obrigado a pensar que a única explicação para tanto financiamento americano para o comunismo venezuelano foi porque Bush foi obrigado pelos neocons.
Claro que no caso de Clinton e Obama, que são socialistas, tais pressões eram desnecessárias.
Mas fico sempre me perguntando se o Cristianismo de Bush nunca falou na consciência dele sobre essas questões.
Hugo Chávez elogiava Obama, que manteve os EUA no papel vergonhoso de principal comprador do petróleo venezuelano.
Mas para Bush, Chávez nunca dava elogios. Chávez chamava Bush publicamente, até mesmo na ONU, de “demônio.” Mesmo assim, Bush continuava a maldita tradição americana de maior comprador do petróleo venezuelano.
Para um cristão conservador pensante, essa situação não faz sentido. Se Chávez era antiamericano ao ponto de xingar um bom presidente dos EUA, por que ele simplesmente não tomava a decisão de parar de vender seu petróleo para os EUA?
Se os xingamentos de Chávez contra Bush eram um incômodo para os americanos, por que os EUA nunca pararam de comprar o petróleo venezuelano?
Se o Foro de São Paulo e a expansão do comunismo na América Latina eram uma preocupação para Bush e outras autoridades conservadoras americanas, por que os EUA nunca pararam de financiar tudo isso com a simples atitude de abandonar sua posição de maior comprador do petróleo venezuelano?
Só havia dois modos fatais de acabar com o comunismo na Venezuela: 1) Fidelidade de todo o clero católico venezuelano às diretrizes anticomunistas do Vaticano — mas isso nunca aconteceu. 2) Pelo bolso: bastava que o governo dos EUA cortasse a principal fonte de renda venezuelana, que é a venda de petróleo — mas os EUA nunca fizeram isso.
Dói muito ser um conservador pensante! Eu me sentia mais tranquilo quando era um conservador que não pensava.
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